Tarde em Kyoto

Ainda na quinta, dia 18, chegamos à tarde em Kyoto e fomos direto para o Ryokan.

Ryokan é uma hospedagem tradicional japonesa. Você é o tempo todo atendido por pessoas em trajes tradicionais, fica em um quarto bem tradicional, com chão de tatame, sala de banho (chuveiro e banheira) separada da sala com o sanitário, entre outras coisas.

É uma experiência muito interessante. O Kikokuso (ryokan em que ficamos) é administrado por uma família. A senhora que nos servia o tempo todo, vestida como uma gueixa, era muito simpática. Os outros “funcionários” eram o marido, a filha e o filho dela.


Renata em frente ao ryokan Kikokuso, onde ficamos


Nosso quarto já com a “cama” preparada

Depois que chegamos e deixamos as coisas no quarto, resolvemos dar uma passada na Tozando, uma loja tradicional de espadeiros japoneses.


Tozando, fabricante de espadas tradicionais

A loja é fantástica e fomos muito bem atendidos. Acabei comprando uma faca feita a mão e, não resisti, e comprei uma espada.

Não é uma espada original fabricada com as técnicas tradicionais. Essas são absurdamente caras. Comprei uma outra, feita também por eles, mas com a lâmina de aço moderno, industrial. Na verdade, segundo eles, os praticantes de espada japonesa usam normalmente essas espadas modernas (imitações das tradicionais) até graduações bem avançadas (preta, terceiro dan). Só depois de muitos anos alguns investem em espadas tradicionais originais.

A espada é linda, mas não tirei fotos para não tirar da embalagem protegida que eles fizeram para a viagem.

Depois da compra eles deram a dica de passar no Centro de Budo de Kyoto, que ficava perto de lá. Ótima dica.

Lá estava começando uma aula de iaido (saque de espada), que eu também treinava um pouco aos sábados, depois do karate.

O lugar era bem legal e o treino foi muito bom.

Manhã em Osaka

Quinta, dia 18, decidimos ficar mais uma manhã em Osaka,  para ver mais museus e
almoçar em um restaurante de kani (carangueijo) por lá.

Fomos primeiro no Museu de Ciências. Lá assisimos a uma sessão do planetário (toda
em japonês, é claro), falando sobre as constelações.

O museu em si é mais para crianças. Interessante, mas não aconselharia visitar.


Museu de Ciências de Osaka

O mesmo vale para o Museu de Artes. Não valeu a visita. Não tinha quase nada e o que tinha era arte contemporânea (e pouca coisa).

Acabamos não almoçando o carangueijo e decidimos ir direto para Kyoto.

A caminho da estação de trem, descobrimos o quanto são grandes as estações de metrô em Osaka.

Na verdade, em Namba (bairro que ficamos) a estação é quase um bairro completo embaixo da terra. Um espaço gigantesco, com restaurantes lojas e tudo mais. Acho que fazem isso por causa do frio. Você tem outra cidade lá embaixo.


Galeria dentro da estação de Namba

Depois de andar muito dentro da estação de metrô, chegamos na estação de trem e fomos para Kyoto.