Terça, dia 23, resolvemos fazer o que não conseguimos no dia anterior.
Primeiro fomos ao Museu Nacional de Tokyo. O museu é muito interessante com diversas exposições de arte, armas, escrita japonesa, entre outras coisas.
Essa é para a Camila: AutoCad do século XIX no Japão (projeto real de uma casa de chá)
Depois passamos no zoológico. Esperávamos mais dele.
Por último, ainda na área do parque, fomos ao Museu Shitamachi. Nesse museu tem um andar com uma reprodução de casas e oficinas reais de um passado distante, com peças e ferramentas reais, que a gente pode inclusive pegar. Um guia explica a história e mostra detalhes, como depósitos escondidos sob tábuas no chão. Muito legal.
Dali fomos para o teatro, perto de Ginza, para assistir ao teatro Kabuki.
Foi uma experiência completamente nova. A gente coloca um fone que faz comentários em inglês sobre o teatro kabuki e traduz o que está acontecendo.
É difícil descrever o que é o kabuki, mas gostei muito de uma explicação que eles mesmo deram. No teatro ocidental, as peças tentam ser realistas e o objetivo da peça é contar uma estória. Normalmente não conhecemos a estória e ela é o ponto central da peça.
No kabuki, geralmente são apresentadas peças antigas, que todos já conhecem os personagens e o enredo. O objetivo não é ser realista, mas ser dramático e o que você vai assistir é uma interpretação. A história não importa. O ator e a sua representação dramática são o foco. A realidade é modificada ou exagerada com a intenção de amplificar a dramaticidade.
Foram 4 horas, com duas peças e no intervalo todos comem obentôs (marmitas), nas cadeiras do teatro. Faz parte da tradição…
PS: com esse post de ontem estou só um dia atrasado nas postagens!
Ainda bem que o autocad evoluiu! =)