Manhã em Osaka

Quinta, dia 18, decidimos ficar mais uma manhã em Osaka,  para ver mais museus e
almoçar em um restaurante de kani (carangueijo) por lá.

Fomos primeiro no Museu de Ciências. Lá assisimos a uma sessão do planetário (toda
em japonês, é claro), falando sobre as constelações.

O museu em si é mais para crianças. Interessante, mas não aconselharia visitar.


Museu de Ciências de Osaka

O mesmo vale para o Museu de Artes. Não valeu a visita. Não tinha quase nada e o que tinha era arte contemporânea (e pouca coisa).

Acabamos não almoçando o carangueijo e decidimos ir direto para Kyoto.

A caminho da estação de trem, descobrimos o quanto são grandes as estações de metrô em Osaka.

Na verdade, em Namba (bairro que ficamos) a estação é quase um bairro completo embaixo da terra. Um espaço gigantesco, com restaurantes lojas e tudo mais. Acho que fazem isso por causa do frio. Você tem outra cidade lá embaixo.


Galeria dentro da estação de Namba

Depois de andar muito dentro da estação de metrô, chegamos na estação de trem e fomos para Kyoto.

 

Centro de Artes Marciais e o famoso fugu

Ainda no dia 17, fomos a um centro de treinamento de artes marciais, nos jardins do castelo, e assistimos a uma aula de judo e uma de kendo, para crianças. Muito interessante!

 

E esse dia foi longo…

Osaka é famosa pelos restaurantes e pela noite, então fomos para a famosa rua Dotonburi e jantamos em um restaurante referência em fugu. Fugu é um baiacu, extremamente venenoso e que só pode ser servido em restaurantes autorizados e fiscalizados pelo governo.

Comi fugu de todas as formas (sashimi, cozido, frito, pele etc). Não é nada fantástico, mas é gostoso e você só vai comer isso por aqui.

Abaixo algumas fotos da Dotonburi…



Essa foi tirada em frente à Zuboraya (casa de fugu)

 

 

O castelo e o museu de Osaka

Como o dia 17 foi longo, vou dividir em 2 posts.

De manhã, fomos ao Castelo de Osaka, um dos mais importantes do Japão.

No século XVII, quando o Japão começou sua unificação (e se fechou para o mundo por
mais de 300 anos), no Castelo de Osaka, uma das maiores batalhas da época (Batalha
do Verão) foi travada.

O castelo é incrível. São 3 círculos externos de fosso e muros enormes e um castelo
realmente muito bonito.

A escala e a beleza são impressionantes. Mas, mais uma vez, parte do castelo estava
em reforma. Uma pena. Mesmo assim foi uma experiência única.


Ainda no castelo, tirei uma foto vestido de samurai (ou algo parecido). Não resisti 🙂


Depois fomos ao Museu de História de Osaka, um dos melhores que já fui.

A gente andava por cenários de tamanho real e maquetes incrivelmente realistas dos
diversos momentos históricos de Osaka. Inacreditável. Difícil escolher que fotos não colocar (acabei botando muitas).



O prédio da frente é o museu

 

Aquário de Osaka

Dia 16 acordamos bem cedo e fomos para Osaka.

Começamos o dia lá com o aquário (Kaiyukan).

O aquário é incrível. Um dos maiores do mundo. Realmente imperdível.

Para completar, ao lado do aquário tem uma roda roda gigante gigantesca… Uns 100
metros, eu acho. Nossa cabine era totalmente transparente (incluindo cadeira e chão)
então a vista da cidade era impressionante. Também imperdível…

Abaixo, a cidade vista da roda gigante…


Saindo do aquário paramos em um barzinho australiano, onde um casal muito simpático
(de australianos) nos serviu e experimentamos a cerveja XXXX (australiana), muito
boa por sinal.

Jantamos em um restaurante (japonês) muito interessante, com chapas nas mesas e
exaustores individuais. Nós mesmos fazíamos o teppan yaki com o que eles traziam.
Muito bom.

Castelo de Himeji

Depois de vários dias de silêncio, vou botar em dia os posts.

Começando com o dia 15…

Nesse dia acordamos cedo (jet lag ainda persiste) e fomos caminhando para o Castelo
de Himeji, também conhecido como castelo branco.

O castelo é um dos mais antigos no Japão e realmente impressiona.
É uma pena que a torre principal esteja sendo reformada e esteja completamente
coberta, mas valeu a visita.

Saindo de lá almoçamos e andamos mais um pouco pela cidade. Pouco depois já
estavamos mortos (maldito jet lag), então resolvemos ir ao cinema para descansar um
pouco sem dormir (mas a Renata dormiu boa parte do filme, no final das contas). O
cinema estava deserto. Literalmente, só eu e a Renata na sala.

Foto tirada em um templo que encontramos enquanto andavámos a ermo.

Jantamos nas redondezas e dormimos cedo.

Nada no Kenka Matsuri

Senta que lá vem história…

灘のけんかつり / Nada no Kenka Matsuri

Na região de “Nada” os vários distritos se reunem para comemorar e agradecer pela colheita.

Milhares de pessoas, com grupos com diferentes cores representando seus distritos, cada grupo carregando um grande altar móvel pelo templo de Hachiman.

Matsuri significa festival. E Kenka significa LUTA!

Nesse festival os grupos se enfrentam, jogando um altar contra o outro em lutas sucessivas entre distritos.

Muitas cores, enfeites, roupas tradicionais e… japoneses de tanginha por todo o lado.

Mas, isso é só uma introdução. A nossa história começa bem antes.

Chegando em Himeji, fomos para o hotel, ao lado da estação trem.

Deixamos as malas e fomos almoçar.

No nosso primeiro almoço no Japão comemos uma espécie de omelete com arroz dentro, bem gostoso.

Paramos em um centro de informações para turistas e nos explicaram como chegar no festival (sempre muito educados e prestativos).

Chegamos na estação de trem, lutamos para conseguir comprar o bilhete certo e entramos no trem.

E aí começa a primeira história surreal. Uma senhora viu o nosso folheto do festival e chamou a gente. Eu mal entendia o japonês dela e o inglês dela era quase zero. Ela pediu para a gente segui-la, deu uma garrafa de Iced Tea, e levou a gente até o festival. Se não fosse por ela, a gente dificilmente teria chegado no templo e, certamente, não teria conseguido entrar no templo (era muita confusão, mas ela sabia os macetes).

Uma foto da nossa nova amiga Hiroko-san:

O festival é fantástico. Muito bonito e intenso.

O som dos altares batendo no chão, um contra o outro, a multidão se movendo rápido de um lado para o outro, nós sendo imprensados, altares virando do nosso lado… muito bom!

Ainda conseguimos (graças a nossa nova amiga Hiroko-san), tirar fotos junto com os altares… missão cumprida.

Depois passamos em uma loja de bentô (uma “marmita” tradicional japonesa) compramos 2 bentô muito bonitos, compramos sake e fizemos nosso jantar no quarto de hotel.

No final do dia estávamos mortos e meu pé doendo. Mas, foi um dia perfeito.

A caminho de Himeji

Domingo (14/10), saímos cedinho do hotel. Umas 4:30 da manhã (jet lag?). Voltamos para o aeroporto e pegamos um trem para Himeji.

Abaixo, nosso primeiro “café da manhã” no Japão (no aeroporto) e o primeiro contato da Renata com uma privada da nasa.

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Aqui a minha 1ª surpresa: meu japonês funcionou. Nada assim muito fluente, mas tive pequenos diálogos e consegui tirar dúvidas em várias horas. Não são muitos os que falam bem o inglês e alguns entendem um pouco e repondem em japonês. Consegui me comunicar!

Também pegamos o nosso primeiro trem bala. É realmente rápido. E nos trens vem sempre uma menina com um carrinho vendendo, biscoitos, chá e café. Tinha um pacote com pedacinhos de camembert, salame e um queijo local muito bom!

Tirei uma foto no trem bala tentando imitar a geometria da antiga bandeira japonesa. Consegui?

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Chegando no Japão

Não tivemos muito tempo para escrever, mas vou botar os posts em dia.

Começando pela chegada em Narita.

O vôo de Dubai para Narita foi muito bom… realmente as férias começaram no avião. Mais alguns filmes e animações (recomendo “Brave”), comida japonesa e sake. Chegamos em Narita descansados.

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Validamos o passe de trem para a viagem e passamos a noite no hotel do aeroporto.

Agora podemos dizer que chegamos ao Japão.

Amanhã (14/10) começa a viagem propriamente dita.

Aeroporto de Dubai

Chegamos em Dubai!

O vôo foi ótimo e saímos na hora… bom começo de viagem.

Acabamos conseguindo ir de executiva (experiência única), então foi como descansar em um quarto de hotel, com um restaurante de 1ª. Aproveitei e botei meus filmes em dia (Amazing Spiderman, MIB 3 e Prometheus) e ainda dormi bem.

Aqui são 23:54 (16:54 no Brasil) e nosso vôo sai 02:50.

Agora é só aproveitar o aeroporto (que é fantástico) e partir para o Japão.

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Guia da viagem

Coloquei aqui um guia que eu fiz para a nossa jornada.

Não é um guia do Japão… é um passo a passo da viagem, mesmo. Já que a língua vai ser uma grande barreira.

Algumas coisas já mudaram, mas preferi deixar no guia. Por exemplo: não vamos mais alugar telefone. Vamos usar o Skype mesmo…

Segue o link: Guia da Viagem

Importante:  como a ideia não era distribuir o arquivo, então ele está repleto de imagens sem nenhuma referência à origem…e também não deve ser muito útil para mais ninguém, porque está muito específico para a nossa viagem.